Ainda de acordo com Morin, a complexidade tem sua origem na dialética hegeliana, que introduziu a contradição e a transformação no âmago da identidade
Essa definição de Morin esclarece o conceito de complexidade e sua importância para a ciência abruptamente. Em face a qualquer fenômeno de massa, sejam grupos humanos, de formigas ou entidades virtuais, sejam células, átomos ou partículas sub-atômicas, não se pode considerar a manipulação de uma entidade única como verdadeiramente esclarecedora, uma vez que ela em si não é capaz de produzir os resultados que as coletividades em cada uma dessas instâncias gera, bem como não se pode modelar exatamente o comportamento dos grupos, pois todos eles são afetados por fatores aleatórios ou de difícil previsibilidade. As formigas podem ter seu formigueiro devastado por uma grande tormenta, os grupos virtuais podem ter sua comunidade invadida por um hacker, as células podem sofrer mutações por razões que até atualmente a ciência médica não conseguiu isolar. Em face a todas essas abordagens, a complexidade parece um meio de estudo científico desses temas.
Morin também menciona a falência do modelo científico clássico, apenas mascarada pela sua boa capacidade de manipulação
Morin, E. (2005). Introduction à la pensée complexe. Paris: Seuil.
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(pelo grupo de pesquisa, 10/2008)
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